Cachorros que vivem na cidade de São Paulo e ativistas animais tiveram uma grande vitória que vai melhorar bastante o bem-estar desses pets, a proibição da soltura de fogos de artifício com barulho dentro de todo o município.

A novidade vai trazer benefícios também para outros animais e para pessoas que ficam assustados com barulhos fortes, principalmente bebês e idosos.

O projeto de lei, de autoria dos vereadores Reginaldo Tripoli (PV) e Mario Covas Neto (Podemos), proíbe a soltura de fogos de artifício e rojões barulhentos dentro de toda a cidade de São Paulo. Porém, a PL foi sancionada com um texto substitutivo que não barra a fabricação e nem a comercialização desse tipo de produto no município.

Para quem descumprir a lei está prevista uma multa no valor de R$ 2 mil e em caso de reincidência terá o seu valor quadruplicado nas infrações cometidas dentro de um período inferior a 30 dias.

De acordo com Reginaldo Tripoli (PV), o objetivo com essa PL é promover uma reflexão sobre os impactos da poluição sonora para a população que sofre com esses barulhos, como autistas, idosos, doentes, bebês e crianças. “O que se espera é uma conscientização da população para os problemas provocados pelo barulho dos fogos. É algo que atinge idosos, bebês, além dos animais. As pessoas com autismo têm muitas dificuldades. Com barulho intenso precisam de acompanhamento”, afirmou o vereador.

“No caso dos animais, no desespero, há risco de atropelamentos. Muitos, quando estão sozinhos podem se ferir”, comentou Reginaldo Tripoli sobre os transtornos que os fogos trazem para os animais e seus tutores.

A lei da proibição vale para locais abertos e fechados dentro da cidade de São Paulo. Fogos com efeitos visuais e aqueles que produzem barulho de baixa intensidade continuam sendo permitidos.

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Acompanhando uma tendência internacional, a DogHero lança no Brasil um novo recurso no seu aplicativo para conectar passeadores de cachorros aos donos de pets. Disponível inicialmente em São Paulo, o serviço custa entre 25 e 35 reais e tem uma estratégia parecida com a da Uber: os passeadores ficam com uma parte do dinheiro e a empresa fica com a outra.

Com 100 pessoas cadastradas na plataforma da DogHero como dog walkers, os usuários de smartphones com sistema Android ou iPhones podem agendar passeios de forma avulsa, programada ou por meio de pacotes com desconto. Todo o passeio é monitorado no aplicativo, graças ao sinal de GPS do trabalhador.

Quem quiser atuar como passeador de cachorros parceiro da plataforma–assim como na Uber, não há vínculo empregatício com a empresa–precisa ter 18 anos, preencher o cadastro no site oficial da DogHero e passar por um treinamento antes de começar a atender os clientes. Quem trabalha com isso ganha 15 reais nos passeios de 30 minutos (que custam 25 reais aos clientes) e 21 reais nos passeios de uma hora (que saem por 35 reais). A empresa faz checagem de antecedentes criminais e de denúncias em órgãos protetores dos animais antes de aceitar uma pessoa no aplicativo. Denúncias de maus tratos durante passeios levam ao descadastramento do profissional.

Segurança
Para garantir o bem-estar dos cachorros, a DogHero oferece aos seus clientes um seguro no valor de 5 mil reais e tem atendimento via WhatsApp.

Vale notar que somente cachorros da mesma família podem ser levados por vez para passear.

Tendência
Nos Estados Unidos, aplicativos que oferecem essa conexão entre pessoas e passeadores de cachorros são o Wag e o Rover. A empresa brasileira diz não temer a concorrência. “O mercado aqui é muito grande, mas tem peculiaridades diferentes e já sabemos lidar com elas. O Rover foi para a Inglaterra recentemente. Esses apps devem focar em outros mercados. Temos bastante tempo antes de nos preocuparmos com eles”, disse Fernando Gadotti, cofundador da DogHero, em entrevista.

O mercado de cuidados com pets deve crescer e atingir valor de 202,6 bilhões de dólares em 2025, de acordo com um relatório da Grand View Research. O mesmo documento indica que 69% da geração dos millennials é propensa ao uso de aplicativos para monitorar seus bichos de estimação e que os serviços de passeadores de cachorros oferecem conveniência aos responsáveis.

Com a meta de chegar a mais cidades neste ano, a DogHero também deve iniciar a internacionalização do serviço em breve para Argentina e México. A companhia tem o serviço de hospedagem de cachorro como seu carro-chefe, mas informa esperar que o dinheiro vindo dos passeios componha uma parcela significativa da sua receita em breve.

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